sábado, 29 de agosto de 2009

Motivação a palavra chave!

Motivação



A motivação é realmente importante em quase tudo na Vida e em particular na aprendizagem do piano.
É o que este vídeo (um anúncio para a Fundação "For A Better Life") pretende representar:


Embora não seja referido, este vídeo é baseado numa história com os contornos de "mito" e que se teria passado supostamente num concerto do pianista polaco Ignaz Paderewski.
Nesse concerto, com o objectivo de encorajar o filho a estudar mais piano, a mãe de um rapaz levou-o a um recital de Paderewski.
Depois de se sentarem, a senhora viu um amigo numa outra fila e foi cumprimentá-lo. O rapaz aproveitou a oportunidade e foi explorar a sala de espectáculos, tendo entrado na zona reservada aos artistas.

Quando as luzes da sala diminuíram e o concerto estava para começar a mãe regressou ao seu lugar e descobriu que a criança não estava lá. Pouco depois a cortina abre revelando um imponente piano Steinway no palco. Horrorizada, a mãe repara que o seu filho está sentado ao piano tocando inocentemente a melodia tradicional Twinkle, Twinkle, Little Star ("A Estrelinha"). Nesse momento, Paderewski entra e diz para o rapaz não parar de tocar. Então, debruça-se sobre o rapaz com um braço de cada lado e começa a improvisar um baixo nos graves e um "preenchimento" nos agudos.
Assim. o Mestre e a criança transformaram o que poderia ser uma situação assustadora numa experiência criativa.

Há várias versões da história, inclusivamente com a música dos "Martelinhos" (Chopsticks) e aparentemente foi inspirada num panfleto (ver imagem) da II Grande Guerra que promovia um encontro de beneficiência para o "Polish Relief Fund" que mostrava Paderewski junto a um rapazinho pobre que carregava todos os seus pertences enrolados num pano e se chamava "Johnny, The Wanderer" ("Joãozinho, O Vagabundo").

Fonte:http://pianocrs.blogspot.com/

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Curiosidade

Piano que resistiu à bomba atômica no Japão será levado a NY


TÓQUIO (Reuters) - Um piano de 77 anos que sobreviveu ao bombardeio atômico de Hiroshima e se tornou um símbolo da paz será levado no ano que vem para Nova York para a cerimônia do nono aniversário dos atentados de 11 de Setembro de 2001.

Quando os Estados Unidos jogaram a bomba sobre a cidade japonesa, em 6 de agosto de 1945, o piano vertical Yamaha estava na área da explosão. Ele ainda retém níveis bem baixos de radiação e estilhaços de vidro ficaram para sempre embutidos na laca preta.

"Durante o bombardeio de Hiroshima, tudo num raio de dois quilômetros do marco zero ficou queimado e destruído. Este piano estava dentro dessa área e milagrosamente sobreviveu", disse Mitsunori Yagawa, que restaurou o instrumento e viaja pelo Japão, usando-o para tocar em concertos pela paz.

"Planejo levar este piano que foi exposto a radiação para Nova York no ano que vem, a tempo de participar da cerimônia do 11 de Setembro, com a esperança de disseminar a consciência sobre a bomba atômica e a preciosidade da paz no mundo", disse Yagawa à Reuters.

O pai de Yagawa foi exposto à radiação durante o bombardeio, o que o inspirou a realizar estes concertos, que ele espera possam divulgar o valor da paz às próximas gerações.

Ele realizou o primeiro concerto no piano, um dos cinco que sobreviveram ao bombardeio, no Parque Memorial da Paz de Hiroshima, em 2005.

No domingo, durante a cerimônia do 64o aniversário do bombardeio de Nagasaki, desfechado poucos dias depois do de Hiroshima, o aclamado compositor e pianista Kansaku Tanikawa tocou nesse piano, em uma apresentação emocionante em um evento de recordação da tragédia em Tóquio.

Ele também ficou maravilhado com a qualidade do som do instrumento.

"O piano é tão bom que é difícil imaginar que tenha sido danificado por uma bomba atômica", disse Tanikawa.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009


Martha Argerich

Martha Argerich (Argentina, 5 de Julho de 1941) é uma pianista de origem argentina. A sua aversão pela imprensa e publicidade afastou-a das câmeras durante quase toda a sua carreira, tendo dado relativamente poucas entrevistas. Em resultado disso será menos conhecida do "grande público" que outros artistas de envergadura semelhante. É largamente reconhecida como uma das maiores pianistas virtuosas de seu tempo.

Um dos seus grandes amigos é o pianista brasileiro Nelson Freire, com quem tocou em duo em vários recitais .(Tem uma participação no filme Nelson Freire (2003), do documentarista João Moreira Salles Georges Gauchot fez um documentário sobre Martha intitulado "Conversa Noturna" no qual ela conta suas memórias, faz confidências sobre suas dúvidas e transmite seu apetite pela produção musical.

Martha Argerich conta com uma das melhores interpretações do grande Concerto para Piano nº III de Rachmaninoff (Rach 3), considerada por muitos como a sua versão definitiva.

Video da Interpretação do concerto de Rachmaninoff n.3

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Steinway o piano dos concertos!

A marca é absolutamente clássica entre pianistas e músicos do mundo todo. Foi o preferido de John Lennon, Diana Krall  e Elton John tem o seu. A Steinway, maior fabricante de pianos do mundo, é sinônimo de extrema qualidade e beleza para criadores musicais.

A empresa Steinway é uma fabrica de pianos fundada há mais de 150 anos, em Nova York. Cada instrumento é feito à mão, exclusivo, envolvendo a participação de artífices vindos das mais diferentes partes do mundo. Cada piano da marca Steinway constitui um grande investimento, já que o mais barato custa 30 mil dólares. Para se ter uma idéia, um grande piano para concertos é vendido por mais de 100 mil dólares. Antes de chegar aos palcos do planeta, cada instrumento chega a ter mais de 12 mil peças na sua composição. São teclados, cordas, fios e pedais, de diversos tipos, mas tudo de primeira qualidade.

Um Steinway é uma verdadeira obra de arte. E cada modelo é talhado à mão como se fazia nos primeiros instrumentos, na segunda metade do século 19. A paixão dos proprietários pelo piano era tão grande que, na época, eles implantaram perto da fábrica um bairro onde viviam todos os seus empregados. Em 1972, a família Steinway vendeu a fábrica, e o bairro dos empregados deixou de existir. Atualmente, entretanto, são 400 artesões provenientes de 25 países que trabalham para produzir um piano Steinway. São jamaicanos, croatas, bósnios, naturais da Guiana, da Ucrânia e operários americanos ligados à arte de fabricar o instrumento. Eles talham cada peça a partir de oito tipos madeiras, dando-lhes forma, implantando-lhes os mecanismos, as teclas, as cordas, criando em cada peça uma identidade única. Não há dois pianos Steinway iguais. Em média, cada um demora um ano para ficar pronto. "O segredo é manter o mesmo espírito do meu avô, Henry Engelhard Steinway. Durante um século e meio, já produzimos mais de 560 mil pianos", diz o herdeiro Henry Steinway, neto do fundador e diretor da marca.
Martelo Steinway "é uma obra de arte"

A absoluta hegemonia desses pianos nos grandes concertos e principais conservatórios de música do mundo inteiro acompanha a marca desde sua criação. A Steinway & Sons foi fundada em 1853, em Nova York, pelo imigrante alemão Henry Engelhard Steinway. O primeiro piano, no entanto, havia sido feito na cozinha de sua casa, na Alemanha. Pouco depois ele iria para os Estados Unidos onde montaria a empresa. Em 1880, Steinway transferiu a produção dos instrumentos para a cidade de Astoria, próxima a Nova York. Em 2002, em Astoria, por exemplo, foram produzidos 2465 exemplares (há uma outra unidade da Steinway, em Hambugo, na Alemanha, que fabricou 1156 pianos). Nas comemorações dos 150 anos da marca, em 2003, o estilista Karl Lagerfeld criou um modelo que já está sendo disputado pelos colecionadores. O piano é feito em laca preta por fora e vermelha por dentro, como se fosse uma daquelas caixinhas japonesas. Uma verdadeira jóia musical!













Video de como é o funcionamento de um piano Steinway.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Recital de piano!!!

Programa super interessante exibido pela Tv Boa Vontade com recital do pianista e compositor Alexei Lisounenko .Programa: Prelúdio em Dó menor do 01º caderno do Cravo Bem Temperado de J. S. Bach e Serenata Humorística de Francisco Mignone.Valsa do Adeus, Obra Póstuma, op. 69. Noturno em Mi bemol Maior, op. 09 Nº 02. Preludio em Mi menor nº 04.
Segue alguns trechos legais do recital:

1° parte



2° parte




3° e ultima parte com mais uma belissima obra de chopin!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Orquestra Filarmônica de Israel em Ribeirão Preto!


Orquestra Filarmônica de Israel - Regência maestro Zubin Mehta

Dia 15 - sábado as 21h

R. Strauss (1864-1949)
Don Juan, Op. 20
R. Strauss (1864-1949)
Till Eulenspiegels lustige streiche, Op. 28 ("As alegres travessuras de Till Eulenspiegel")

Intervalo
L. v. Beethoven (1770-1827)
Sinfonia nº 7 em lá maior, Op. 92
Poco Sostenuto - Vivace
Allegretto
Presto
Allegro con brio

Ingressos:
Platéia, Frisas: R$150,00/inteira e R$75,00/meia
Balcão Nobre: R$120,00/inteira e R$60,00/meia
Balcão Simples: R$70,00/inteira e R$35,00/meia
Galeria: R$30,00/inteira e R$15,00/meia

Classificação: livre


Orquestra Filarmônica de Israel

A Orquestra Filarmônica de Israel, também conhecida pelo Acrônimo IPO, é a principal orquestra do Estado de Israel, e uma das maiores orquestras do mundo, sendo muitas vezes considerada a melhor orquestra asiatica.

A Orquestra Filarmônica de Israel durante seu 70º aniversário.

Originalmente surgida com o nome de "Orquestra Palestina", foi fundada pelo violinista polones de origem judaica Bronisław Huberman no ano de 1936, época em que muitos músicos judeus estavam sendo expulsos das orquestras européias numa onda crescente de Anti-semitismo. Seu concerto inaugural ocorreu em Tel-Aviv no dia 26 de dezembro daquele ano, sendo regida pelo conhecido Maestro Arturo Toscanini .A Filarmonica de Israel realiza turnês internacionais com uma determinada freqüência, além de ser regida em algumas por alguns dos Maestros mais reconhecidos do mundo. Os regentes Leonard_Bernstein e Zubin_Mehta, em particular, são figuras usualmente associadas à orquestra. Bernstein passou a reger regularmente a filarmônica em 1947, sendo nomeado regente honorário em 1967. Mehta, por sua vez, tornou-se conselheiro musical da orquestra em 1968, permanecendo no cargo até 1977, quando foi indicado para assumir a direção artísca, sendo diretor artístico vitalício desde 1981 .

Desde 1992, o repertório da filarmônica inclui freqüentemente obras de compositores como Beethoven, Mozart, Brahms, Tchaikovsky e Mendelssohn. A orquestra não apresenta, de fato, obras do compositor alemão Richard Wagner, em função da sua postura anti-semita e da associação de sua música com a Alemanha Nazista.

A Filarmônica de Israel está sediada no Fredric R. Mann Auditorium (em hebraico:"Hichal Hatarbot"), na cidade de Tel-Aviv.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Mini biografias


Pianista erudito mineiro (18/10/1944-). Ganha grande notoriedade no país e projeção internacional. Nasce em Boa Esperança e inicia os estudos de piano aos 4 anos, repetindo peças que sua irmã mais velha tocava. Muda-se com a família para o Rio de Janeiro, onde estuda com professores particulares.

Aos 8 toca com a Orquestra Sinfônica Brasileira, num solo de um concerto de Mozart. Em 1957, aos 12 anos, vence o 1° Concurso Internacional de Piano, realizado no Rio, e ganha uma bolsa do governo brasileiro para estudar em Viena. Vence o Concurso Internacional de Piano de 1964, em Portugal.

Nelson Freire
No mesmo ano conquista a medalha Dinu Lipatti, em Londres, concedida ao pianista mais promissor. Em 1972 recebe o Prêmio Edison, oferecido pela Holanda (Países Baixos), em razão da gravação dos Prelúdios, de Chopin. Nos últimos anos se apresenta em recitais, como solista da Orquestra Sinfônica Brasileira e de importantes orquestras da Europa, de Israel, do Japão e dos EUA.

Teve como regentes Pierre Boulez, André Prévin e Kurt Mansur. Grava diversos discos, entre eles todos os Noturnos e Scherzos de Chopin.

Peças de Mozart recém descobertas são executadas !!


SALZBURGO, Áustria (Reuters) - Um pianista austríaco executou duas peças recém descobertas de Wolfgang Amadeus Mozart em público pela primeira vez no domingo, numa casa em que o compositor morou.

Os movimentos, um concerto e um prelúdio, foram a princípio avaliados como trabalhos anônimos por seus arquivistas, a Fundação Internacional Mozarteum. Uma análise mais cuidadosa determinou que haviam sido compostos por Mozart quando ele tinha sete ou oito anos.

As duas peças foram transcritas na letra do pai de Mozart, Leopold, mas a análise mostra que ele deve tê-lo feito com base na execução de seu filho prodígio ao piano, disse a jornalistas Ulrich Leisinger, pesquisador da fundação.

Ele afirmou que o jovem Mozart quase certamente pediu ao pai para colocar as peças no papel porque ainda não dominava a notação musical, e mais tarde fez suas próprias correções.

"Era um jovem compositor fazendo o máximo para mostrar do que era capaz. A peça de fato tem erros técnicos e trechos esquisitos que uma mão experiente como Leopold Mozart não teria escrito", disse Leisinger.

"Nem o estilo de composição nem o manuscrito cheio de correções apressadas são consistentes com a autoria de Leopold."

As duas peças foram tocadas pelo pianista Florian Birsak no próprio piano de Mozart na casa de Salzburgo onde ele viveu vários anos na juventude, e que agora é um museu.

A Fundação Internacional Mozarteum foi criada como organização sem fins lucrativos em 1880 para se concentrar na vida e na obra de Mozart, realizando concertos, administrando museus e promovendo pesquisas a respeito do compositor.

Mozart nasceu em Salzburgo em 1756 e morreu em Viena em 1791, aos 35 anos.

Ele começou a tocar piano com pouca idade e aos cinco anos já compunha, chegando a escrever 600 peças e tornando-se um dos mais prolíficos e amados compositores clássicos.

Esta não é a primeira vez em anos recentes que trabalhos de Mozart aparecem. No ano passado uma biblioteca em Nantes, na França, relatou ter descoberto que uma partitura doada por um colecionador particular no final do século 19 era um original de Mozart e não uma cópia, como se acreditara até então.

O video da execução das duas obras abaixo:

sábado, 1 de agosto de 2009

Liszt!!



Contam que certa vez, durante uma recepção em um palácio, o chapéu de Liszt caiu, rolando escada abaixo. Uma princesa russa, aproximando-se de Lizst, exclamou: "Oh, seu chapeu caiu, senhor!". Ele respondeu: "Deixe! Por cause de seu encanto já perdi a cabeça, de modo que o chapéu não me serve mais".

Assim era Liszt. Amado pelas mulheres, admirado pelos homens










                                                 Biografia
Franz - ou Ferenc, em húngaro - nasceu a 22 de outubro de 1811, em Haiding, na Hungria. Seu pai era administrador da famosa família Esterházy, para que o músico Joseph Haydn trabalhou toda sua vida.
Seu talento precoce ao piano surpreendeu a nobreza local. Ao tentar entrar para o conservatório de Paris, foi impedido pelo diretor "por ser estrangeiro". O diretor era o italiano (?) Luigi Cherubinni... Sem se abater, estuda com professores particulares. Festejado como virtuose, foi para Viena, a fim de aperfeiçoar seus conhecimentos. Estudou com Antonio Salieri e Carl Czerny, este último, por sua vez, aluno de Beethoven.
Decide ficar em Paris, onde seu talento como virtuose destaca-se. Sua técnica ao piano é insuperável. Executa à primeira vista partituras dificílimas. Suas próprias músicas são também de extrema dificuldade. Seu pai morre em Paris, mas Liszt decide ficar na cidade. Em pouco tempo, torna-se presença constante nos meios artísticos e intelectuais da cidade-luz. Entre seus amigos encontramos Chopin, Berlioz, Schumann, Victor Hugo, Lamartine, Heinrich Heine e outros grandes nomes do movimento Romântico, do qual Liszt é um dos expoentes máximos.
Em 1842 vai para Weimar, assumindo o cargo de mestre-capela (uma espécie de diretor musical). Essa mudança é fundamental em sua vida: passa a ter um crescente interesse pela música orquestral e pela ópera italiana. Nessa época conhece um músico que ainda terá grande importância: Richard Wagner
Ao mesmo tempo que o Liszt pianista era amado pelos artistas da europa, o Liszt homem não foi esquecido pelas mulheres. De um encontro na casa de Chopin nasceu a paixão pela condessa Marie d'Agoult, com quem teve três filhos: Blandine-Rachel, Daniel e Cósima - futura esposa de Wagner.
Sob seus auspícios, Weimar destaca-se como centro de peregrinação musical. Inúmeros compositores vêm até essa cidade, sequisos de conhecer o famoso pianista húngaro. Mas nem tudo vai bem. Após alguns anos de convívio comum, Lizst rompe com a condessa d'Agoult. Em 1861, Lizst deixa a corte deWeimar, partindo para Roma, com a intenção explícita de se tornar padre. Recebe as ordens menores em 1865, mas não chega a ser sagrado padre.
Logo está de volta a sua vida normal: turnês de concertos e novos casos amorosos. O último deles, com a princesa Carolina Von Saint-Wittgenstein, termina com a recusa do Papa em legalizar sua união. O "abade" Liszt, como gostava de ser chamado, entra na última fase de sua vida.
Verá ainda sua filha Cosima, após uma série de problemas, abandonar seu marido, o ex-aluno de Lizst Hans Von Bellow em favor de Wagner. Presenciará, em Bayreuth, o triunfo de seu genro. Falece nesta mesma cidade, em 31 de julho de 1886
                                                  Obras


As principais composições de Lizst, assim como as de Chopin, estão voltadas para o piano. Todavia, além das incontáveis obras dedicadas a esse instrumento, Liszt foi o criador de uma forma musical que seria adotada por dezenas de outros compositores: o Poema Sinfônico. Todavia, o que garante a fama atual de Lizst e sua divulgação á públicos mais amplos são suas rapsódias húngaras - cuja número dois era muito utilizada em desenhos animados.

                                                

Podemos destacar, dessa maneira: o Concerto para Piano em mi Bemol, os poemas sinfônicos Os Prelúdios, Orfeu, Mazzepa, As Rapsódias Húngaras números 2 e 5 - que, embora escritas para piano, são melhores em sua transcrição para orquestra, feitas pelo próprio Lizst -, a Dança Macabra, para piano e orquestra, e a brilhante Fantasia Húngara, também para piano e orquestra.

liszt aos 75 anos com seu alunoBernhard Stavenhagen.

Vladimir Horowit

Vladimir Samoylovych Horowitz, Kiev, 1 de outubro de 19035 de novembro de 1989) foi um pianista clássico virtuose. É considerado como um dos mais brilhantes pianistas de todos os tempos, devido à sua excepcional técnica aliada às suas performaces contagiantes. Destaca-se pelo seu toucher sem igual, pelo controle dinâmico excepcional e pela sua mecânica única. As suas interpretações mais conhecidas e tidas como inigualáveis se referem às obras que variam do barroco Domenico Scarlatti, passando pelos românticos Chopin, Schumann, Liszt e chegando ao moderno Prokofiev. É considerado por muitos o indiscutível mestre em Scriabin e Rachmaninoff. No entanto, alguns críticos apontam que o seu estilo (chamado de horowitziano), por vezes, valoriza por demais a técnica em detrimento da profundidade, e que costuma fugir, com freqüência, às intenções do compositor.

Repertório e técnica

Horowitz é conhecido principalmente pelas suas performaces do repertório Romântico. Sua primeira gravação da Sonata de Liszt, em 1932, é ainda considerada por alguns como a interpretação definitiva da obra, mesmo passados mais de 75 anos e com mais de 100 performaces de outros pianistas. Além de outras obras lendárias, como o Etude Op.8 Nº12, de Scriabin, a Balada No. 1 de Chopin, e várias obras de Rachmaninoff. Horowitz é também aclamado pelas gravações do Concerto para Piano No. 3, de Rachmaninoff, e algumas das Rapsódias Hungáras, de Liszt, além de suas famosas transcrições, especialmente as Rapsódias Húngaras Nos. 2, 13, 15 e 19, de Liszt.

A transcrição de Horowitz da Rapsódia Húngara No. 2 é uma das mais difíceis de todas as suas transcrições. A cadenza e a coda são espetaculares, e até hoje apenas Horowitz conseguiu conduzir e interpretar a obra com maestria. A interpretação da Rapsódia Húngara No. 6 que fascina as pessoas por causa de suas rápidas e brilhantes oitavas no final da obra.

Um virtuosissimo pianista para não botar defeito ,interpretava obras de grande dificuldade com a expressão de calma e facilidade .