Afinação é a palavra que soa bem aos ouvidos de um pianista, claro que somente
quando a mesma está no seu timbre correto e de preferência em 440 hertz..
O "ouvido" do jovem musico começa com o tempo a se acostumar
com as dissonâncias, a medida que experimenta músicas atonais
(Atonalidade surgiu como um termo pejorativo para condenar a música na qual os
acordes foram organizados aparentemente sem coerência .) ao passear
pelos famosos exercícios de leitura como os de Béla Bartók e peças de
Claude Debussy e Sergei Prokofiev .A questão é a experiência que
isso proporciona a percepção auditiva.
Quando começa a fazer sentido a gama de sons estranhos, e não somente isso, mas
quando o musico já se deparou com outros instrumentos, como o violão que
costuma tocar nas suas horas de entretenimento tendo que o afinar de ouvido
muitas vezes, até mesmo o pianista que por hobby estuda violino ou outro
instrumento de corda que seja, acaba por treinar aquilo que chamamos de ouvido
absoluto.
"Claro que não estou dizendo ser tão
simples assim atingir esse grau de percepção auditiva, é necessário já nascer
com tal capacidade e dom", mas é possível treinar isso e desenvolver a
habilidade de identificar a questão de afinação e timbre do piano, ou
até mesmo distinguir as notas".
Começa uma Aventura
Tudo isso só vem ao caso escrever, por
pura experiência própria... Esse mês troquei o meu piano alugado por outro um
pouco melhor, mas que chegou em casa precisando
afinar.O desconforto de estudar nessa condição é considerável.O afinador então depois
de uns dias ocupado ,desmarcando e remarcando seu compromisso de prestar seu
serviço ao meu piano,veio e fez todo o trabalho.
Se não basta estar tudo certinho, a teimosia do meu ouvido me levou a fazer algo extremamente perigoso. Ao perceber certo “chiado” na nota Sol central do piano, tive a brilhante e desastrosa idéia de mexer em uma de suas cravelhas. Resultado!!!Desafinei não somente a nota Sol, mas também o Lá e o Si bemol. Que raiva!
Caro leitor é
olhando os erros do próximo que se deve evitar cometer os mesmos. Sorte que
algo me acompanha desde pequeno, o dom de desmontar tudo para ver como funciona
e depois não conseguir montar de novo.
Mas é claro que agora com um pouco mais de esperteza e observação, tive a idéia
de refazer o mau feito. Preparado com artefatos domésticos, ferramentas
impróprias um notebook e a experiência dos sons atonais e tonais que o ouvido
aprendeu com o tempo, em uma hora de esforço resolvi o problema.
Essa aventura me fez
lembrar-se de um vídeo que o pianista John blanch publicou em seu vlog
"Diário do pianista” na qual o afinador de pianos o aconselha de não mexer
na questão do peso das teclas “Quando John gostaria de acentuar o peso, para
melhorar sua técnica ao treinar em um piano mais difícil de ser tocado".
Fica a minha dica também que não é aconselhável tentar modificar nada em seu
piano sem um prévio conhecimento.
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